Doença inflamatória pélvica: conheça os sintomas e tratamentos
Você conhece a doença inflamatória pélvica? Explicaremos quais são os sintomas, formas de tratamento e como prevenir. Vem ver!
Relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem camisinha, podem acabar trazendo uma série de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): HIV, HPV, sífilis, gonorreia, clamídia... Algumas dessas, quando não tratadas adequadamente, podem se tornar o que se chama de Doença Inflamatória Pélvica. Vem entender melhor.
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O que é doença inflamatória pélvica
A doença inflamatória pélvica, também conhecida com DIP, é uma das causas mais comuns para a infertilidade feminina. Também pode ocasionar outros problemas, como gravidez ectópica (quando o óvulo fertilizado é implantado fora do útero) e dor pélvica crônica.
A DIP é causada, em muitos casos, pelo contato com bactérias em uma relação sexual desprotegida, principalmente as responsáveis pela gonorreia e a clamídia. Assim, quando essas duas ISTs não são tratadas, podem evoluir para uma doença inflamatória pélvica.
Estima-se que aproximadamente 15% das infecções por clamídia evoluem para DIP e especialistas acreditam que esse número seja ainda maior para infecções por gonorreia.
Mas vale dizer que a DIP também pode ser adquirida de outras formas, após algum procedimento médico na região íntima. Entre eles a inserção de DIU (Dispositivo Intra-Uterino), uma biópsia na parte interna do útero durante um exame ginecológico ou uma curetagem (um procedimento que retira material da cavidade uterina).
A DIP atinge os órgãos reprodutores femininos, como útero, trompas e ovários.
Sintomas da doença inflamatória pélvica
A Doença Inflamatória Pélvica dá sinais. Ela se manifesta com os seguintes sintomas:
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Dor na parte baixa do abdômen (no “pé da barriga” ou baixo ventre);
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Febre;
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Desconforto abdominal;
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Fadiga (cansaço extremo);
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Dor nas costas;
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Vômitos.
Tratamentos para doença inflamatória pélvica
Em casos de DIP leve ou moderada, o tratamento pode ser feito com antibióticos via oral ou por injeção, por cerca de duas semanas.
Entretanto, há alguns quadros que fazem com que seja indicada a hospitalização da paciente, como:
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Quando a Doença Inflamatória Pélvica acontecer durante uma gravidez existe a possibilidade de internação;
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Paciente sem resposta clínica ao tratamento por via oral;
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Quadro clínico grave, com náuseas e vômitos, ou temperatura acima de 38°C;
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Sepse (complicação de uma infecção);
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Presença de abscesso tubo-ovariano.
Como se vê, a DIP requer cuidados. Por isso, se apresentar os sintomas e desconfiar que esteja com a Doença Inflamatória Pélvica consulte um profissional da saúde, ok?
Para se proteger da doença inflamatória pélvica, lembre-se de usar preservativos!
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.