Minipílula é diferente da pílula anticoncepcional: para quem ela é recomendada
Você conhece a minipílula? Vem saber por que esse método contraceptivo é diferente da pílula anticoncepcional e para quem é recomendado. Bora lá!
Quando falamos em contracepção, normalmente, dois métodos são imediatamente lembrados: a pílula anticoncepcional e o DIU. Mas a verdade é que existem várias outras opções para fazer dupla com a camisinha (sempre indispensável, porque só ela evita doenças sexualmente transmissíveis) e reforçar a sua proteção para prevenir uma gravidez indesejada. Você já ouviu falar da minipílula? Vamos apresentar neste artigo mais essa alternativa para você consultar o seu ginecologista e saber se esse é um método contraceptivo indicado para você.
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Minipílula anticoncepcional
Não há muito mistério sobre esse método contraceptivo. Na verdade, trata-se de uma pílula anticoncepcional composta por baixas doses de progestagênios (PSPs), nome dado às substâncias artificiais com propriedades biológicas semelhantes à progesterona natural produzida pelos ovários e pela placenta.
O fato de a minipílula não contar com estrogênio faz com que esse método seja indicado em diversos casos, como na amamentação, já que não impacta na produção do leite materno.
Mais pra frente neste artigo vamos falar de outras situações em que o médico pode indicar a minipílula. Então, segue com a gente 😉
Diferença da minipílula para a pílula anticoncepcional
Você pode estar se perguntando em que a minipílula se diferencia daquela pílula anticoncepcional mais conhecida. É bem simples.
Enquanto as minipílulas possuem um único hormônio, o progestagênio, que é parecido com a progesterona natural, as pílulas são compostas pela combinação de dois hormônios: o estrogênio e o progestogênio.
E tem alguns benefícios ao escolher pela minipílula, viu? Olha só:
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Redução da dismenorreia (cólica menstrual);
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Menor risco de doença inflamatória pélvica;
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Diminuição dos sintomas da TPM;
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Redução da mastalgia (dores nas mamas);
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Praticamente não apresenta riscos importantes à saúde.
Afinal, para quem a minipílula é indicada
A minipílula é a principal indicação para mulheres que possuem qualquer tipo de restrição ao uso de estrogênio. Tá vendo como é importante se consultar com o ginecologista antes de escolher o seu método contraceptivo?
A minipílula também é recomendada para quem está amamentando, tendo, inclusive, uma maior eficácia contraceptiva durante o período da lactação.
Quando a minipílula é tomada de forma correta, ocorre menos de uma gravidez para cada 100 mulheres que as usam durante o primeiro ano.
As pílulas de progestagênio também podem ser indicadas em casos de:
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Obesidade;
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Tabagismo;
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Hipertensão;
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Fatores de risco para doença cardiovascular.
Para finalizar, é essencial lembrar que o fato de um método contraceptivo ser eficiente para sua amiga não quer dizer que ele vá ser uma boa alternativa para você. Cada mulher é única e tem as suas próprias necessidades!
Você já teve experiência com a minipílula? Conta nos comentários pra gente 😉
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.