Saúde e bem-estar

Fisioterapia pélvica pode ajudar muuuito a controlar os escapes de xixi

Camila Luz
31 Oct, 2022
4 min. de leitura
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A fisioterapia pélvica pode ser feita no consultório ou em casa, por meio de exercícios simples e eficientes quando feitos corretamente. Vem saber tudo sobre ela!

Quem nunca deixou umas gotinhas de xixi escaparem? Mas, olha, se os escapes acontecerem com muita frequência, o médico pode recomendar a fisioterapia pélvica. A prática ajuda a reabilitar e a fortalecer o assoalho pélvico, a base do tronco do corpo, onde ficam os órgãos dos sistemas digestivo, urinário e reprodutivo – incluindo a ppk.

 

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Para que serve fisioterapia pélvica?

Na fisioterapia pélvica, o fisioterapeuta estará totalmente focado no assoalho pélvico. Algumas condições podem afetar essa região do corpo, provocando dores, problemas sexuais e incontinência urinária. 

 

A incontinência é a dificuldade de segurar o xixi por causa do enfraquecimento do assoalho pélvico. Ele é formado por músculos que, assim como o resto do corpo, vão envelhecendo e ficando mais frouxos mesmo. Gravidez, excesso de peso e dar à luz são outros fatores que podem contribuir para uma musculatura mais enfraquecida.

 

A fisioterapia pélvica é considerada o tratamento de primeira linha para incontinência urinária. O objetivo é tornar os músculos mais fortes e permitir que você possa controlá-los corretamente, para evitar os escapes de xixi.

 

A fisioterapia pélvica é, portanto, um tratamento fisioterápico para incontinência urinária. Também existem outros, como uso de medicamentos e cirurgia, dependendo dos sintomas. Mas fortalecer os músculos é sempre importante, mesmo quando os escapes de xixi ainda não são uma realidade na nossa vida. 

 

Os exercícios para o assoalho pélvico ajudam a prevenir o enfraquecimento do assoalho pélvico no futuro e podem nos ajudar a ganhar melhor consciência corporal e controle da região da ppk. Isso significa que a capacidade de sentir prazer vaginal também pode aumentar. Nossa vida sexual sai ganhando 🙂

 

Como fazer fisioterapia pélvica

Se você tiver incontinência urinária ou outro problema do assoalho pélvico, deverá receber o acompanhamento de um médico ou fisioterapeuta para tratar os seus sintomas. O profissional irá fazer uma série de perguntas, assim como exames, para medir quão fortes e resistentes estão os seus músculos da região da ppk.  

 

Baseado nessa avaliação, o profissional de saúde irá recomendar um plano de fisioterapia pélvica que poderá envolver exercícios feitos no consultório ou sozinha mesmo, no conforto da sua casa. Tudo depende dos seus sintomas. Pode ser que o objetivo seja controlar os escapes de xixi, melhorar a sua mobilidade, permitir que pratique esportes e assim por diante. 

 

Alguns exercícios para incontinência urinária podem ser feitos em casa – ou em qualquer lugar! Em geral, eles consistem em contrair e relaxar os músculos do assoalho pélvico, além de outros movimentos similares que são bastante discretos. Dá para fazer enquanto você toma café de manhã, enquanto faz uma prova ou até mesmo no cinema. E ninguém percebe! 😍

 

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Fisioterapia pélvica: aparelhos

Assim como em qualquer outro tipo de fisioterapia, a pélvica pode ser feita com o auxílio de aparelhos no consultório do fisioterapeuta. Em geral, são acessórios como bolinhas e cones vaginais que ajudam a tornar os exercícios mais eficientes ou a fazer o movimento da forma correta. 

 

Quando vamos na academia malhar, ou praticamos pilates, também é assim, né?

 

O pompoarismo, uma das técnicas utilizadas ao praticar exercícios pélvicos, também pode ser feito com o uso de acessórios. Se você vai fazer por conta própria, vale pena bater um papo com a ginecologista para aprender a fazer os exercícios direitinho. Ela pode, inclusive, recomendar que você use um gel lubrificante para ajudar. Entenda, também, se existem contraindicações no seu caso. O pompoarismo pode não ser recomendado para mulheres gestantes, que usam o Dispositivo Intrauterino (DIU) ou que ainda não iniciaram a vida sexual.

 

E aí, será que tá na hora de procurar um ginecologista ou fisioterapeuta para lidar com os escapes de xixi

 

 

Camila Luz 

Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.